sexta-feira, 27 de março de 2015

27/03/2015 O Mundo Apoia As Ciclovias de São Paulo

Por Sérgio Franco


Bicicletada Em Apoio As Ciclovias de São Paulo no Rio de Janeiro
Fotos: Paulo Pencak



No dia 18 de Março de 2015 o Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação civil pública com pedido de liminar, exigindo a paralisação imediata de todas as obras cicloviárias em andamento na cidade e a recomposição de toda a pavimentação das obras que não tiverem sido terminadas.

No dia 19 de Março de 2015 é emitida uma nota em resposta a ação do Ministério Público de São Paulo por parte de diversas associações, grupos, entidades de ciclistas e que visam o melhor aproveitamento do espaço urbano. Foram 22 assinaturas iniciais mas que foram apoiadas por diversas entidades e coletivos de diversas cidades do pais, inclusive aqui de Niterói ( Mobilidade NiteróiPedal SonoroBicicletada/Massa Crítica NiteróiCiclistas de Niterói ).

Neste mesmo dia 19 de Março de 2015, em entrevista coletiva, a promotora afirmou que antes de propor a Ação Civil Pública não teve ciência das estatísticas envolvendo mortes de ciclistas e nem das diversas estatísticas que evidenciam a demanda por estrutura cicloviária em São Paulo.

Ainda no dia 19 de Março de 2015 a justiça concede liminar suspendendo a implantação de ciclovias permanentes na cidade de São Paulo, contudo e ironicamente neste mesmo dia é encaminhado um requerimento de juízes e servidores, assinado pelo Juíz de Direito, Dr. Roberto Luiz Corcioli Filho, cujo o teor pede ao presidente do TJ-SP, Desembargador José Renato Nalini, a indicação de locais apropriados para a guarda de bicicletas além de chuveiros, vestiários e armários ( Folha de São Paulo - Juízes Pedem Bicicletários )

No dia 24 de Março de 2015 representantes de ciclistas pedem que a Corregedoria do Ministério Público apure a conduta da promotora responsável pela ação, Dra. Camila Mansour Magalhães da Silveira.

No dia 25 de Março de 2015 uma grande mobilização nacional e internacional começa a ser formada em favor das ciclovias de São Paulo, com a adesão de diversas cidades do Brasil, tais como São Paulo (SP), Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Bragança (PA), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Jacareí (SP), Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Maceió (AL), Manaus (AM), Maringá (PR), Natal (RN), Niteroi (RJ), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santa Bárbara d’Oeste (SP), Santos (SP), São Gonçalo (RJ), São José dos Campos (SP), Vitória (ES), Volta Redonda (RJ) e do Mundo, incluindo Almeria, Espanha; Carabobo, Venezuela; Concepción del Uruguay, Uruguay; Cluj, Romênia; Colônia, Alemanha; Guatemala, Guatemala; Londres, Reino Unido; Mendoza, Argentina; Munique, Alemanha; Múrcia, Espanha; Palermo, Itália; Puebla, México; San Francisco, EUA; San José, Costa Rica; Tarija, Bolívia.

Dia 27 de Março de 2015, uma bicicletada de caráter mundial acontece, e todos unidos, exigem a permanência das ciclovias e a continuação da expansão das mesmas.


Bicicletada em frente ao Palácio Guanabara
Fotos: Paulo Pencak

No mesmo dia 27 de Março de 2015, antes mesmo das bicicletadas se iniciarem, a justiça de São Paulo suspende a liminar que parou com a implementação das ciclovias na cidade de São Paulo!

Segundo a decisão do Desembargador José Renato Nalini: 

"de inicio, o fundamento da decisão - falta de prévio estudo impacto viário - não é o bastante, pelo menos, sem prévia oitiva do Município, para se determinar a suspensão das obras". Segue ainda - "não se pode equiparar a alegação de estudo deficiente, como quer o Ministério Público, a ausência completa de prévia avaliação do impacto." E continua - "a decisão de paralisação parcial de obras reduz a capacidade do Município de interferir no tráfego urbano, causa pesado impacto na comunicação entre as vias e potencializa o risco de acidentes".

Ainda não é uma sentença mas já antecede um pensamento de um Desembargador, todos aqueles que lutam por uma cidade melhor para todos ainda devem ficar atentos, mas por hora, é uma vitória e temos que comemorar!

Somos Muitos!
Fotos: Paulo Pencak

quinta-feira, 26 de março de 2015

O acerto e o erro da ação do MPE que paralisou as obras das ciclovias de São Paulo



por Natália Garcia/Cidades para Pessoas ( Cidade para Pessoas )
(texto livre para reprodução, com a fonte citada)
As ciclovias de São Paulo estão paralisadas pela justiça por conta de uma ação do Ministério Público Estadual que questiona a legitimidade do projeto e da execução das vias cicláveis que coloriram as ruas da cidade cidade no último ano. Antes de falar dos erros dessa liminar, falemos do acerto. A ação do MPE tem o mérito inquestionável de ativar uma vocação importantíssima para a gestão das cidades: a de fiscalização de projetos urbanísticos. Temos um problema incrustado na natureza política dos prefeitos do Brasil: eles decidem o que é bom ou ruim para a cidade sob sua gestão, vão lá e fazem, ponto final. Cada prefeito cria suas próprias diretrizes e as pessoas ficam reféns da descontinuidade política de obras, projetos e programas urbanos. Nesse sentido, é ótimo que o MPE se posicione como um órgão que tem também essa atribuição, de garantir que uma gestão política não esteja passando por cima do que as pessoas querem para sua cidade.
Essa importante vocação do MPE poderia ter nos livrado de uma obra que representou um retrocesso urbanístico e passou por cima da legislação municipal São Paulo: a ponte Otávio Frias de Oliveira, mais conhecida como ponte Estaiada. Inaugurada em 2008, a ponte foi paga pela operação urbana Águas Espraiadas. Uma operação urbana é um acordo entre a prefeitura e um grupo de incorporadores imobiliários que concede a permissão de construir edifícios maiores que os permitidos pela lei de zoneamento. Só que esse ganho de potencial construtivo precisa ser convertido em um benefício para a cidade, um projeto que deve ser executado na mesma região da operação urbana. A ponte estaiada foi esse projeto. Uma escolha feita sem participação da população local ou qualquer transparência, que ainda por cima fere a lei municipal que prevê que pontes, viadutos e avenidas construídos devem ter espaço para ciclistas e pedestres, coisa que a ponte Estaiada não tem. Uma ponte feita apenas para carros em pleno século 21 ao custo de R$ 220 milhões de reais me faz pensar em como precisamos do MPE para nos proteger desse tipo de aberração.
Mas apesar de ter ativado essa importante vocação, o MPE errou feio na conduta da liminar que paralisou as obras das ciclovias da cidade. Por pelo menos dois motivos:
1. A lógica de como se constrói uma cidade ciclável é complexa e experimental
Há uma série de cidades reconhecidas mundialmente pela boa experiência dos ciclistas que trafegam por suas ruas todos os dias, como Copenhague, Amsterdam, Londres, Paris, Portland, São Francisco, Barcelona e Bogotá. Cada uma dessas cidades tem seu próprio sistema cicloviário. Em Barcelona, uma série de ciclovias na calçada criou uma cultura de convivência entre pedestres e bicicletas. Algo inadmissível em Copenhague, onde as vias cicláveis são quase sempre segregadas e tão rígidas que pedalar na contramão é crime. O que por sua vez é visto com naturalidade em Paris, onde há várias vias de mão única para carros onde bicicletas podem andar nos dois sentidos. Já São Francisco conquistou sua malha cicloviária na marra, graças ao maior movimento cicloativista do mundo, o Critical Mass. Cada uma dessas cidades achou um sistema que coubesse em suas características políticas, econômicas, topográficas, climáticas e culturais. São Paulo está buscando o seu sistema. E o melhor jeito de encontrá-lo é experimentando. Que bom que estamos pintando algumas ruas de vermelho na cidade para observar e medir cientificamente como as pessoas se comportam com essa mudança funcional das vias da cidade. É assim que começaremos a construir um bom sistema cicloviário, o que leva tempo. Levou pelo menos dez anos até que a bicicleta se consolidasse como um modal seguro e viável nas cidades citadas acima.
Segundo a urbanista Jessica Roberts, projetista de planos cicloviários para diversas cidades do mundo pela empresa Alta Planning, não há um modelo universal ideal para a construção de ciclovias nas cidade. Há sim uma estatística universal: quando maior a estrutura cicloviária de uma cidade, menor o número de acidentes sofridos pelos ciclistas. Se examinarmos a divisão modal de São Paulo, vemos claramente que a bicicleta é o modal que mais cresceu nos últimos dez anos. Estava mais do que na hora de oferecer segurança aos ciclistas que colocam sua vida em risco todos os dias para se deslocar pela cidade.
É verdade que o projeto das ciclovias de São Paulo peca na transparência e implementação. Falta um mapa oficial da prefeitura que mostre como será o projeto final e há ciclovias mal acabadas, mal executadas. Mas parar as obras é parar um processo pelo qual passaram as melhores cidades do mundo e que mal começou por aqui. Além de ser uma reação completamente exagerada. Não estamos falando de uma obra irreversível para a cidade, como a retificação dos rios Tietê e Pinheiros, o Minhocão ou a própria Ponte Estaiada. Estamos falando de pintar o asfalto de vermelho, algo absolutamente reversível em locais onde a ciclovia não der certo. O plano de 400 quilômetros cicloviários da prefeitura de São Paulo está orçado em R$ 80 milhões, pouco mais de um terço do custo da ponte Estaiada. É um projeto que comete erros, mas que parece pensado numa dimensão segura para errar, em nome da inovação. O que nos leva ao segundo ponto
2. Bicicleta é uma pauta interdisciplinar
A liminar do MPE faz uma leitura sob a ótica da mobilidade urbana do projeto de ciclovias de São Paulo, o que é uma interpretação rasa do que significa construir uma cidade ciclável. Incentivar mais gente a pedalar na cidade é uma política com impacto positivo também na saúde pública. Foi pensando nisso que a prefeitura de Boston lançou o Prescribe-a-Bike, um programa em que os médicos podem receitar o uso de bicicleta a pacientes que precisem de exercícios físicos. Com a receita na mão, os pacientes têm acesso quase gratuito ao sistema de bike-sharing da cidade. Bicicletas em circulação são ainda uma vantagem econômica. Segundo o Departamento de Vida Urbana de Copenhague, a cada quilômetro pedalado de bicicleta na capital dinamaquesa, a cidade ganha R$ 0,70. Isso porque bicicletas precisam de uma infraestrutura mais barata, encurtam os tempos de viagem, atraem turistas e reduzem o trânsito. E o trânsito, esse sim, custa caro. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, o Brasil perde, por ano, R$ 40 bilhões por causa do trânsito. Seriam R$ 10 bilhões por gastos diretos (como gasolina e diesel queimados para deixar carros e ônibus parados) e R$ 30 bilhões em gastos indiretos, como negócios que deixam de ser fechados porque as partes envolvidas estão engarrafadas. E talvez o maior ganho das ciclovias de São Paulo sejam cenas como essa, de crianças que podem ter a experiência de pedalar até a escola:

quarta-feira, 25 de março de 2015

3ª Contagem de 2015 - Ciclovia Amaral Peixoto

Por Sérgio Franco


Março/2015

Terceiro mês de contagens com a finalidade de acompanhar o desenvolvimento do uso da bicicleta na cidade de Niterói, especificamente na ciclovia da Av. Amaral Peixoto com Av. Visconde de Rio Branco.

O relatório completo pode ser acessado AQUI.

Após os meses de Janeiro e Fevereiro, meses de férias, foi notado um aumento no fluxo de ciclos na localidade.



Como podemos notar houve um aumento proporcional relativo aos horários analisados quando comparamos mês de Março com os dois primeiros meses estudados.

Mas o impacto mais interessante foi o da participação das mulheres, que nos meses anteriores estavam em torno de 9% em relação ao número de usuários mas que no mês de março foi para 14%.

Adicionar legenda
Este aumento pode estar relacionado ao maior número de mulheres estudantes que estão escolhendo a bicicleta como meio de locomoção, contudo esta observação é apenas uma suposição e merecerá futuros estudos.

Infelizmente novamente constatamos o uso da ciclovia pelos pedestres bem como um veículo parando na ciclovia para efetuar operação de embarque e desembarque.

Pedestres caminhando na ciclovia
Veículo parado na ciclovia



O Mobilidade Niterói esta tentando acompanhar o crescimento do uso da bicicleta em Niterói, além de realizarmos contagens também realizamos pesquisas. Este material é disponibilizado para todos e são importantes para justificar para toda a população, comércio, administração pública, a importância que é a construção de ciclovias não só para estimular seu uso mas também para proporcionar segurança a um número crescente de ciclistas.

Se houverem pessoas interessadas em ajudar nas contagem é só entrar em contato conosco pela página  facebook/mobilidadeniteroi



sexta-feira, 20 de março de 2015

Resposta dos Ciclistas ao Ministério Público de São Paulo

Uma Cidade Mais Cinza?
Uma Cidade Mais Cinza?
Em resposta ao absurdo da decisão do Ministério Público, na pessoa da promotora Camila Mansour Magalhães
da Silveira, promotora da 3º Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo,que ingressou com uma Ação Civil 
Pública contra as ciclovias da cidade de São Paulo, foi feita uma carta aberta assinada por diversas instituições,
grupos, organizações e coletivos.
Cabe salientar que a Ação é mais do que um simples prejuízo aos ciclistas, é um prejuízo para toda cidade, pois ser contra a instalação de ciclovias é ser contra a mobilidade de uma cidade e ser contra a todos os benefícios 
que decorrem da implantação de ciclovias, que vão desde os benefícios ao comércio, meio ambiente, segurança, saúde e até mesmo ao trânsito automotivo.
O Mobilidade Niterói repudia esta Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e apoia a todo o teor da carta resposta.
E a resposta não se limita a esta carta, também esta na internet um abaixo assinado em apoio as ciclovias da cidade de São Paulo que pode ser acessada AQUI - Manifesto a favor da implantação de ciclovias em São Paulo
Como podemos ver, os motivos alegados para a ação fogem da realidade e do pensamento atual sobre mobilidade urbana e das cidades para pessoas que já é implementado em diversas cidades do mundo.

sábado, 7 de março de 2015

2ª Contagem de 2015 - Ciclovia Amaral Peixoto

Por Sérgio Franco

No dia 26 de Fevereiro de 2015 o Mobilidade Niterói realizou uma contagem de ciclos na ciclovia da Av. Amaral Peixoto.

Esta foi a segunda contagem do ano no mesmo  ponto da ciclovia, contudo não foi realizada na 3ª quarta-feira do mês como planejado devido ao carnaval, portanto realizamos a contagem na semana seguinte. A ideia é que esta contagem seja feita toda 3ª quarta-feira do mês e com isso acompanharmos o crescimento do uso da bicicleta na cidade.



Já a contagem que seria realizada toda  no trecho da Marquês de Paraná que liga Icaraí e Santa Rosa ao Centro também não pode ser realizada devido a falta de voluntários.  Esta contagem tem o planejamento de ser realizada toda 3ª quinta-feita do mês.

Durante a segunda contagem deste ano na ciclovia da Av. Amaral Peixoto, observamos que, no período coberto de 07:00 horas até as 09:00 horas foi contabilizado um fluxo de 61 ciclos/hora ou 1,01 ciclos/min. 
Em comparação com o mês de Janeiro houve uma pequena queda, pois a contagem em janeiro tinha sido de 63,50 ciclos/hora ou 1,05 ciclos/min.

Infelizmente ainda encontramos motociclistas circulando na ciclovia e um carro, aparentemente de entrega, ficou longo tempo parado sobre a ciclivia.

Veículo estacionado na ciclovia
O relatório completo pode ser acessado AQUI:

A boa notícia é que, neste período de 2 horas vimos um operador da NitTrans, de bicicleta,  passar por nós 2 vezes.

Operador da NitTrans circulando de bicicleta.
A área de circulação dele abrange o MAC
Algo que nos chamou atenção também foi o uso da ciclovia por parte dos cadeirantes, nestas duas horas foram observadas duas cadeirantes utilizando a ciclovia e na mesma semana, já na ciclovia da Roberto Silveira, foi visto outra cadeirante também utilizando a ciclovia. O que prova que a ciclovia traz benefícios que vão além do uso seguro para as bicicletas e atendem a um número maior de pessoas.

Cadeirantes na ciclovia da Amaral Peixoto
Cadeirante da Ciclovia da Roberto Silveira

Cabe uma nota, o operador Gilberto merece nosso elogio. Ele se desdobrava para tentar por ordem no trânsito e além de tudo fiscalizar a ciclovia, tarefa difícil para uma única pessoa realizar. E esta é a segunda vez que observamos os esforços deste operador solitário. O operador ainda foi atrás de um skatista que fazia manobras na ciclovia e que chegou a provocar um acidente com um ciclista.


Se houverem pessoas interessadas em ajudar nas contagem é só entrar em contato conosco pela página  facebook/mobilidadeniteroi.

terça-feira, 3 de março de 2015

Pedal da Paz - Sucesso nos 450 anos do Rio de Janeiro

Por Ana Luiza Carboni

No último domingo, 1º de março, foi realizado o Pedal da Paz, uma iniciativa da Comissão de Segurança no Ciclismo do RJ (CSC-RJ), juntamente com as federações de Ciclismo (FECIERJ) e de Triathlon do RJ (FTERJ). Foram percorridos 4,5Km, da Rua Figueiredo Magalhães, em Copacabana, até a Pça. Gen. Tibúrcio, na Urca. O evento foi relizado no dia das comemorações do aniversário de 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. O passeio contou com o com apoio de diversos grupos de ciclistas, abrangendo todas as modalidades - esportiva, urbana e ciclo-turística – reunindo aproximadamente 400 participantes. 

Fotos do Pedal da Paz: AQUI
O objetivo principal foi cobrar mudanças e conscientizar a todos. Durante o percurso faixas foram estendidas cobrando a aplicabilidade do Código de Trânsito Brasileiro no que diz respeito a distância lateral de 1,5 metros que veículos motorizados devem manter ao ultrapassar um ciclista e a inclusão do título “roubo e furto de bicicletas” no Sistema de Segurança Pública do Estado do RJ, além de outras demandas.

Através de falas ao microfone e distribuição de CTBs de bolso, foi feito um trabalho de conscientização dos ciclistas, de seus direitos e, principalmente, de seus deveres ao utilizar a bicicleta como meio de transporte.
  

Segundo a Comissão de Segurança no Ciclismo do RJ (CSC-RJ) é fundamental garantir o uso da bicicleta de forma segura, independente de sua utilização (lazer, transporte, turismo, esporte e a trabalho). Deve-se, também, cobrar a aplicação das leis já existentes e propor alterações que resultem na almejada educação e conscientização da população, visando a harmonia e o direito de ir e vir de todos - motoristas, ciclistas e pedestres.

Fotos do Pedal Da Paz: AQUI
O Pedal da Paz contou com o apoio da Secretaria de Meio Ambiente, CetRio, Secretaria de Ordem Pública, Guarda Municipal, Sub-Prefeitura da Zona Sul e BPTur.

Segue entrevista com Raphael Pazos, presidente da CSC-RJ:





E um clipe resumindo do que foi o Pedal Da Paz no Rio 450 anos:



As fotos do Pedal da Paz podem ser baixadas livremente aqui: FOTOS DO PEDAL DA PAZ