quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Novos caminhos para a cidade - matéria vencedora do 2º Prêmio de Jornalismo Mobilidade Urbana Sustentável.


Ideia 40: Novos caminhos para a cidade


“Novos Caminhos para a Cidade” foi a matéria vencedora do 2º Prêmio de Jornalismo Mobilidade Urbana Sustentável, promovido pelo ITDP, patrocínio do Banco Itaú e apoio da Transporte Ativo e ANDI - Comunicação e Direitos. A Matéria foi publicada na revista Superinteressante e foi escrita pela jornalista Natália Garcia.

Abaixo destacamos alguns pontos da matéria, mas vale a pena a leitura completa da mesma, que mostra como medidas relativamente simples podem melhorar a qualidade da mobilidade para todos e o quanto tem sido errada a forma em que os governos tem aplicado os investimentos em mobilidade.


"Gostaria de começar esse texto dizendo que nenhuma outra área política estabelece seus preços de maneira tão irracional, ultrapassada e desperdiça tanto dinheiro quanto a mobilidade urbana". A frase é de um artigo de 1963, escrito pelo Nobel da Economia William Vickrey, sobre a realidade da América do Norte e da Europa. Mas era o prenúncio de um colapso que se repetiria 50 anos depois aqui no Brasil.”

“30,9% dos deslocamentos no país são feitos de carro, 28,9% de transporte público e 40,2% de meios não motorizados (bicicleta e a pé). Isso mesmo: a maioria está caminhando ou pedalando. Mas não é isso que refletem os investimentos em mobilidade.”

“De acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), em 2011, o orçamento estatal aplicado aos transportes públicos somou R$ 900 milhões, enquanto os investimentos em mobilidade para os carros chegaram em R$ 12,6 bilhões.”

“...o trânsito representa um prejuízo de R$ 40 bilhões por ano ao Brasil.”

“"A mobilidade precisa ser pensada como uma rede integrada de opções para atender às diferentes demandas das pessoas"”

“Todos os tipos de deslocamentos - a pé, de bicicleta, de transporte público e de carro - são pensados pelo mesmo núcleo,...”

“"Parte da solução da mobilidade está em reduzir sua demanda, permitindo que as pessoas morem perto do seu trabalho."”

“O problema é que transportes e habitação são duas secretarias com gestões separadas em todas as cidades do país, o que dificulta sua ação de maneira planejada e integrada.”


“"O principal erro cometido no planejamento das cidades é pensar demais no hardware e pouco no software", diz David Sim, do Gehl Architects. Em outras palavras: uma avenida feita apenas para a circulação de carros é como se fosse um Ipad de última geração com apenas um aplicativo rodando.”


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